SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO REÚNE EDUCADORES NO CERRO DO OURO

Com mais de 200 professores inscritos e a presença de especialistas de Porto Alegre, Nova Santa Rita, Santiago, Caçapava do Sul, Bagé e São Gabriel, a sétima edição do Seminário de Educação no Campo tornou-se mais uma oportunidade de formação e desenvolvimento pessoal para educadores de Escolas Municipais do Campo e outras instituições da rede municipal de ensino, promovendo reflexão e debate sobre a prática pedagógica na realidade rural.  O local do encontro foi a Escola Municipal do Campo de  Ensino Fundamental Baltazar Teixeira da Silveira, no Cerro do Ouro.
O ato de abertura foi precedido por um momento de acolhimento onde o plantio de um jardim simbolizou a acolhida a todas as cidades participantes.  O prefeito Lucas Menezes foi representado pela secretária municipal de  Educação, Déia de Souza, estando presentes o vereador José João Barcelos (PL) representando a Câmara Municipal, o diretor administrativo da SEME Juliano Ferreira, o Coordenador do Clube de Ciências e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul José Vicente Robaina, e o coordenador municipal de Educação no Campo, Adriano Teixeira.   Pela manhã, a palestra do professor Cícero Miranda, de Rio Grande, abordou as perspectivas e desafios da Educação no Campo, com foco na conjuntura da Educação Pública no Pós-Pandemia.  Em seguida, a extensionista Vera Lúcia da Emater abordou o trabalho de extensão rural com a Comunidade Quilombola do Cerro do Ouro, próxima à escola.
À tarde, após o almoço comunitário, foi a vez do encontro dos Clubes de Ciencias, um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que atua desde 2016, com núcleos em seis municípios gaúchos. Os clubes presentes, formados por professores e alunos da Educação no Campo de diversos municípios, apresentaram seus projetos de extensão a uma banca examinadora formada por especialistas de diferentes cidades. “É uma oportunidade singular de análise e produção de conhecimento, trazendo o universo acadêmico para dentro do cotidiano das escolas rurais”, assinalou o professor Robaina.